segunda-feira, 30 de julho de 2007

CELULARES:

MELHOR COM ELES, PIOR SEM ELES, OU
PIOR COM ELES, MELHOR SEM ELES?

Por: Adriana Leocádio

Toda tecnologia que permite seu uso durante a movimentação do usuário é uma tecnologia móvel. A tecnologia móvel não é apenas uma invenção. Ela pode ser considerada uma revolução, pois foi capaz de atingir o cotidiano das pessoas e fazer parte da vida delas, modificando suas rotinas e formas de tomar decisões.
A comunicação mercadológica vem passando por uma fase de transformação. Nesse contexto, as estratégias de produção e comunicação de mensagens voltadas às práticas de consumo, assentam-se no conhecimento prévio e profundo da realidade sociocultural mais ampla, o que provoca uma maior pulverização dos canais de acesso ao consumidor (antes bastante restrito ao anúncio comercial impresso e eletrônico, especialmente no caso das grandes marcas); bem como as mutações formais dos discursos publicitários que não visam mais atingir "a massa", mas passam a fazer uso de diferentes linguagens e canais, a depender do "nicho de consumidores" a ser alcançado.
Muitas pessoas não vivem sem celular, outras estão 24 horas disponíveis e as encontramos em qualquer lugar, algumas não abrem mão de estarem com seu palm conectado na Internet e ao mesmo tempo se deslocando pela casa. A mobilidade iniciou como uma facilidade, mas hoje em dia tornou-se uma necessidade. Mas porque a evolução deste segmento foi tão rápida? Simples. Porque este tipo de tecnologia permite o acesso a dados e informações em qualquer momento e em qualquer lugar. Isto torna-se um poderoso atrativo.
Como meu foco é consumidor, posso dizer que o celular é o mais novo assessório de moda. Tanto para homens como para mulheres, os aparelhos celulares, assim como o toque dos mesmos, traduzem a personalidade do seus usuários.
Se pararmos para olhar com atenção, o crescimento e diversificação de modelos de aparelhos celulares é algo incrível, e despertam o desejo de todos os consumidores na faixa etária dos 15 aos 60 anos de idade. A troca de modelo hoje é quase similar a troca da coleção de moda da estação. Lógico que, contando com um ligeiro apoio das operadoras que também não se cansam de gerar promoções e mais promoções. Já passamos pelos modelos robustos ao slim, redondos, robustos, das diversas cores e funcionalidades.
Como consultora de marketing, não posso deixar de relatar que o mais estranho de tudo isso, é que a relação oferta e demanda está inversamente constituída neste mercado. Por incrível que pareça, as operadoras de telefonia ainda trabalham com a máxima de que nós, consumidores, é que precisamos deles e isso para mim é um tanto quanto inaceitável. Acredito que chegou a hora de nós consumidores mostrarmos quem dita as regras no mercado e fazer valer aquilo que no mínimo temos por direito, ao adquirir uma linha e um aparelho de celular: respeito, bom atendimento, qualidade de serviço, agilidade na solução dos problemas e acima de tudo, um bom sistema de fidelidade, pois somente usando da força vocal é que em “alguns” casos conseguimos uma proposta decente de fidelização da marca.
Atenção consumidores, coloquem à mão na massa e façam valer todos os seus direitos.
Adriana Leocádio é consultora de marketing, especialista no comportamento do consumidor.
Adriana está disposta a participar de entrevistas, mesa redonda, debates, fornecer maiores informações, fotos, outros releases etc...
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