terça-feira, 9 de setembro de 2008

O QUE NÃO PODE FALTAR NO CARRINHO DE SUPERMERCADO

Por Adriana Leocádio
www.portalsaude.org

Aposto que a maioria de vocês respondeu de imediato: “comida”. Essa é uma questão lógica. Mais quem acredita que comida de grife faz toda diferença está totalmente enganada. Hoje na era do “corpo saudável” é fundamental saber o que comprar para se alimentar e alimentar a família.

Mais o que vem despertando mais a minha atenção é o setor de higiene e limpeza domestica. Há cerca de 2 anos quando ia as compras domesticas, colhia depoimentos fantásticos tipo: o dinheiro ta curto, priorizo as marcas para o que como, para limpar a casa vou por preço mesmo.

Hoje tudo mudou e falo isso com propriedade de quem além de ser especialista em comportamento de consumidor, e presidente da maior ONG na área da saúde no Brasil, o consumidor está sim valorizando qualidade e marca que sejam sinônimos do mesmo na escolha de produtos de higiene e limpeza domestica.

Tenho duas teses para essa mudança de comportamento. Essa inversão de valor pode estar relacionada com o crescimento de doenças como “Dengue” ou com o grande crescimento do setor alimentício que proporciona qualidade com preço mais adequado.

O fato em questão é que a Industria de higiene e limpeza domestica tem muito mercado para conquistar e diferentes perfis de consumidor, pois os valores em relação à decisão do que é melhor para família ou mesmo dos solteiros passam por homens de extremamente exigentes. Já não é só a mulher quem decidi a marca do sabão em pó que vai deixar a roupa branca e cheirosa, o que por sinal isso é o mínimo que se espera de um produto dessa categoria. Falta valor agregado.

Os termos bactericidas, fungicidas estão cada vez mais na boca do consumidor, tudo virando domínio publico. Ler embalagens no ponto de venda é outra coisa constante, pois as tradicionais e milionárias campanhas publicitárias já não surtem o mesmo efeito no consumidor final. Efeito é o resultado do uso do produto com o sucesso pretendido.

Essa é uma guerra de gente grande e vencerá aquele que compreender que o consumidor não gosta de guerra ele gosta é de ser valorizado, tratado com inteligência.