Por Adriana Leocádio
www.adrianaleocadio.blogspot.com
Escolhi esse tema porque nos últimos anos o consumidor que mais evoluiu dentro do processo de compra é o homem. Contudo, essa evolução não está tão segmentada quanto os lojistas imaginam. Por mais vaidosos que se assumam a relação racional de custo versus beneficio ainda está presente dentro do universo masculino.
Para compreender melhor essa mudança basta freqüentar algumas lojas de roupas direcionadas para o segmento masculino. É impressionante como as lojas estão dividas em setores como: roupas sociais (ternos, gravatas), roupas esportes (camisetas, bermudas...) e uma nova categoria conhecida como “night” (camisas diferenciadas e jeans).
Só que existe um fator de divisão que os lojistas ainda não se deram conta. O homem divide seu armário pelas atividades que faz. Jamais ele vai comprar um terno de R$ 1.500,00 para usar diariamente na sua atividade profissional. Eles preferem comprar de três a quatro ternos distintos, na faixa de preço de R$ 300,00 que não vai comprometer em nada a sua imagem.
Não podemos deixar de analisar as diferenças entre faixa etária e classe social, mais em via de regra, isso não altera muito em termos de comportamento de compra. O que denota um desafio maior para as grandes grifes levarem seus clientes para dentro das lojas e mais difícil ainda é conseguir que eles consumam.
Vários varejistas me procuram pedindo um direcionamento para atrair o consumidor e sempre me apresentam as mesmas ações de marketing: editorial em revistas, valiosos anúncios de pagina em revistas, catálogos de moda e o retorno não altera em nada.
Uns investem fortunas em programas de televisão voltados para consumo de massa como: TVMix, Shop Tour e esquecem de avaliar se esse veiculo está apto com o perfil do consumidor desejado.
Eu sempre digo aos meus clientes, ações de marketing e venda não é uma arte é um processo de confiança e sedução divido por uma tênue linha onde menos é mais.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
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