Por Adriana Leocádio
Podemos dizer que influenciar as atitudes e os comportamentos dos consumidores é uma das tarefas mais fundamentais, porém mais desafiadoras que as empresas enfrentam.
Há evidentes diferenças entre os modelos de negócios dirigidos aos extremos: Enquanto o varejo de massa trabalha arduamente para reduzir níveis de ruptura nas lojas, o varejo de luxo gerência escassez de produtos, limitando a oferta. O varejo de massa tenta tornar-se acessível e democrático, enquanto o de luxo, busca nichos; os atributos perseguidos são distintos, assim como as expectativas dos consumidores, relata Adriana Leocádio.
O varejo vem estudando crenças, valores, hábitos, estilos de vida e momentos de compra, entendendo os nichos de mercado para poder desenvolver estratégias de micromarketing para cada tribo. Contudo, não ha como negar que o mercado está repleto de novas marcas, porém a essência de velhos hábitos, vem surgindo novamente no mercado como sendo um novo nicho a ser explorado dentro da classe A e principalmente para o público masculino.
Mas para multiplicar esse conceito e implantá-lo em grandes redes, precisamos ir além. Devemos agregar novas experiências que envolvam os clientes pela emoção. Por isso as empresas estão ampliando as possibilidades de customização de produtos e personalização do relacionamento, principalmente entre cliente e vendedor no ponto de venda.
Porém, não posso deixar de ressaltar a volta do bom e velho alfaiate. Éh!, você não está lendo errado , estou falando de serviços de costura personalizada.
Outro fator interesante para observar, é que o público que busca esse tipo de produto, não são os elitizados e sim os que aspiram a elite.
Fenômenos como a camisaria Closet que vem abraçando esse conceito da individualidade personalizada, mas não deixando de ser customizada.
Diferentemente dos elitizados que já partem direto para grifes como Armani, CK, Diesel, VR entre outras.
Cada cabide, uma sentença
O comportamento de consumo, pode ser explicado pela necessidade de expressar significados, mediante a posse de produtos que comunicam à sociedade como o indivíduo se percebe quando interage com os grupos sociais.
Segundo Adriana Leocádio, os atributos simbólicos são dependentes do contexto social. Sendo a moda símbolo na sua própria essência, parece certo afirmar que a ela se aplica perfeitamente a esta transferência de significados, visando à comunicação entre os integrantes das sociedades, onde tudo comunica e onde “[...] o vestuário é comunicação” .
O indivíduo possui tendência psicológica à imitação. Esta, proporciona a satisfação de não estar sozinho em suas ações. Ao imitar, o indivíduo não só transfere a sua atividade criativa, mas também a responsabilidade sobre a ação dele para o outro.
O profissional ou gestor deve sempre levar em conta o seguinte:
1- O poder do consumidor em decidir quais produtos são melhores para seu consumo,
2- Quais são as motivações que o levam a adquirir um produto ou serviço,
3- Que comportamento pode ser influenciado pela atividade de marketing?
4- E por fim, que esta influência deve ser no mínimo legal, ética e moral, buscando sempre resguardar os direitos do consumidor.
A necessidade de imitação vem da necessidade de similaridade
Sob esta dimensão, conclui-se que a moda é a imitação do modelo estabelecido que satisfaz a demanda por adaptação social, diferenciação e desejo de mudar, sendo baseada pela adoção por grupo social (Simmel, 1904).
Todos os dias, ao abrirmos o armário em busca de vestimentas adequadas para pôr os pés no mundo, procuramos algo que possa nos distinguir. Lenço, brinco, paletó, que nos deixe alguns centímetros acima da humanidade, relata Adriana Leocádio.
A persuasão ou ato de induzir, convencer (Petty e Cacioppo, 1986) depende das respostas cognitivas (pensamentos) e afetivas (sentimentos) que ocorrem durante o processamento da mensagem. Tanto as características do consumidor quanto as do produto devem ser ponderadas ao se desenvolver uma tática de comunicação.
Adriana Leocádio é Consultora de Marketing e Especialista em comportamento do consumidor. Presta consultorias a empresas de diversas áreas e está disposta a dar entrevistas, participar de debates, mesa redonda, entre outros.
Contato: Adriana Leocádio
A_leocadio@terra.com.br
http://adrianaleocadio.blogspot.com
Assessoria de Imprensa: Dax Comunicação
Marcela Melo
marcelamelo@daxcomunicacao.com
Tel:(11) 5083-8261 / 9814-4434
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
O SOM DOS NOVOS TEMPOS
Por Adriana Leocádio
Escrever sobre Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, é chover no molhado. Por isso, resolvi abraçar o desafio de escrever sobre os talentos escondidos atrás dos pequenos palcos das grandes metrópoles, lotando bares , festas de formaturas e cruzeiros marítimos.
Pois bem, alguém já ouviu falar em Andréa Vanucci? Quem freqüentou as grandes festas de casamento nos últimos anos na sociedade paulistana, deve ter esbarrado com o prazer da sua voz e toda sua graça e charme! Mas poucos sabem que Andréa já tem CD gravado e é compositora de letras e músicas como:
“Um calor de 30 graus
Para o gelo derreter
A marreta a latejar
Para a pedra se romper
Sim, de molho eu vou deixar
Um instante esperar
Pra ver amolecer o seu coração
Cante uma canção, estenda a sua mão
Faça a sua parte, com arte
Seja um cidadão........”
Para quem gosta de música, não existe nada mais prazeroso , do que freqüentar à noite das grandes metrópoles, ver e ouvir talentos que nos fazem voltar pra casa com aquela adorável sensação de alegria interior, energia para encarar um novo dia que se apresentará.
Segundo Adriana Leocádio, especialista em comportamento, existem poucas coisas que servem como referência para contar a nossa história, e duas são fortemente marcantes: Os carros que tivemos e as músicas que nos embalaram.
Quem não relata sua história, mencionando o primeiro carro que teve na vida? Quantos pais e filhos já não choraram ao som de Fábio Junior? Quantos de nós já não usamos letras de música para expressar nossos sentimentos ao ser amado.
As gerações mudam, a cada dia surge uma nova tribo, um novo estilo, uma nova moda , mas os hábitos são os mesmos. De Ratos do Porão a Roberto Carlos, passando por Funk, Samba, Rock e Sertanejo. Do nascimento até a morte, de classe A a Z, todos tem suas músicas. Musicas estas que traduzem um momento especial de suas vidas.
Para aqueles como eu, que estão na faixa dos 40 e são frutos de uma geração quase sem ídolos, não podem perder a oportunidade de conhecer o som do grupo Cantrix, que costuma lotar as noites de sábado em uma das mais tradicionais casas de São Paulo, o famoso Bar Brahma. O grupo tem a mesma formação há 5 anos, com quatro cantoras que não deixam ninguém sem sonhar, chorar e dançar. Além de serem interpretes maravilhosas, trabalham com o lado lúdico, envolvendo a platéia em suas apresentações.
A grande verdade, é que na música, não existe o bom e o ruim. Existe o estilo de cada um de nós. Essa é a grande magia. Criticar é muito fácil, admirar é uma grande virtude. Os verdadeiros amantes de música, sabem extrair sempre algo de bom de todos os sons, mesmo que seja uma bela risada e um rebolado sem jeito ao som de “Égua Pocotó” ou “Tati Quebra Barraco”, aos versos populares de “Wando”, as letras divinais de “Vinícios de Morais e Tom Jobim”. Todos tem seu estilo e público.
O consumidor de música hoje, busca aquilo que identifique o momento que está vivendo. Ser eclético é a grande palavra da moda quando falamos em musica.
Talvez isso explique o grande sucesso dos compositores e cantores que assumiram o consumidor GLS como público-alvo. Este, declaradamente, é um público em sua maioria, de bom poder aquisitivo. Sabem o que querem e vão atrás do que e onde podem extravasar suas emoções.
Contudo, vender música é uma coisa, fazer sucesso, é outra bem diferente. Quer saber o que é sucesso? Visite a banca de camelô que vende cd´s ´piratas. Esse é o melhor termômetro.
Fazer sucesso nos dias atuais, requer uma série de ações mercadológicas. O compositor, cantor atual, não pode se dar ao luxo de usar sua genialidade sem objetivo. É preciso ir de encontro do que seu público quer ouvir. Isso mesmo, seu público.
Hoje, é possível mapear o perfil, hábitos e atitudes do consumidor de Ivete Sangalo, Bruno & Marrone, U2 e Madona por exemplo.
Ser trilha de novela da Rede Globo, é outra ferramenta estrategicamente importante. Lançar DVD’s ao vivo, acústicos com antigos e consagrados sucessos é um forte aliado para levantar a imagem e trazer o artista de volta as paradas.
O resumo de tudo isso, é que até quando falamos de música, é necessário saber e estudar o comportamento do seu publico.
Adriana Leocádio é Consultora de Marketing e Especialista em comportamento do consumidor. Presta consultorias a empresas de diversas áreas e está disposta a dar entrevistas, participar de debates, mesa redonda, entre outros.
Contato: Adriana Leocádio
A_leocadio@terra.com.br
http://adrianaleocadio.blogspot.com
Assessoria de Imprensa: Dax Comunicação
Marcela Melo
marcelamelo@daxcomunicacao.com
Tel:(11) 5083-8261 / 9814-4434
Escrever sobre Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, é chover no molhado. Por isso, resolvi abraçar o desafio de escrever sobre os talentos escondidos atrás dos pequenos palcos das grandes metrópoles, lotando bares , festas de formaturas e cruzeiros marítimos.
Pois bem, alguém já ouviu falar em Andréa Vanucci? Quem freqüentou as grandes festas de casamento nos últimos anos na sociedade paulistana, deve ter esbarrado com o prazer da sua voz e toda sua graça e charme! Mas poucos sabem que Andréa já tem CD gravado e é compositora de letras e músicas como:
“Um calor de 30 graus
Para o gelo derreter
A marreta a latejar
Para a pedra se romper
Sim, de molho eu vou deixar
Um instante esperar
Pra ver amolecer o seu coração
Cante uma canção, estenda a sua mão
Faça a sua parte, com arte
Seja um cidadão........”
Para quem gosta de música, não existe nada mais prazeroso , do que freqüentar à noite das grandes metrópoles, ver e ouvir talentos que nos fazem voltar pra casa com aquela adorável sensação de alegria interior, energia para encarar um novo dia que se apresentará.
Segundo Adriana Leocádio, especialista em comportamento, existem poucas coisas que servem como referência para contar a nossa história, e duas são fortemente marcantes: Os carros que tivemos e as músicas que nos embalaram.
Quem não relata sua história, mencionando o primeiro carro que teve na vida? Quantos pais e filhos já não choraram ao som de Fábio Junior? Quantos de nós já não usamos letras de música para expressar nossos sentimentos ao ser amado.
As gerações mudam, a cada dia surge uma nova tribo, um novo estilo, uma nova moda , mas os hábitos são os mesmos. De Ratos do Porão a Roberto Carlos, passando por Funk, Samba, Rock e Sertanejo. Do nascimento até a morte, de classe A a Z, todos tem suas músicas. Musicas estas que traduzem um momento especial de suas vidas.
Para aqueles como eu, que estão na faixa dos 40 e são frutos de uma geração quase sem ídolos, não podem perder a oportunidade de conhecer o som do grupo Cantrix, que costuma lotar as noites de sábado em uma das mais tradicionais casas de São Paulo, o famoso Bar Brahma. O grupo tem a mesma formação há 5 anos, com quatro cantoras que não deixam ninguém sem sonhar, chorar e dançar. Além de serem interpretes maravilhosas, trabalham com o lado lúdico, envolvendo a platéia em suas apresentações.
A grande verdade, é que na música, não existe o bom e o ruim. Existe o estilo de cada um de nós. Essa é a grande magia. Criticar é muito fácil, admirar é uma grande virtude. Os verdadeiros amantes de música, sabem extrair sempre algo de bom de todos os sons, mesmo que seja uma bela risada e um rebolado sem jeito ao som de “Égua Pocotó” ou “Tati Quebra Barraco”, aos versos populares de “Wando”, as letras divinais de “Vinícios de Morais e Tom Jobim”. Todos tem seu estilo e público.
O consumidor de música hoje, busca aquilo que identifique o momento que está vivendo. Ser eclético é a grande palavra da moda quando falamos em musica.
Talvez isso explique o grande sucesso dos compositores e cantores que assumiram o consumidor GLS como público-alvo. Este, declaradamente, é um público em sua maioria, de bom poder aquisitivo. Sabem o que querem e vão atrás do que e onde podem extravasar suas emoções.
Contudo, vender música é uma coisa, fazer sucesso, é outra bem diferente. Quer saber o que é sucesso? Visite a banca de camelô que vende cd´s ´piratas. Esse é o melhor termômetro.
Fazer sucesso nos dias atuais, requer uma série de ações mercadológicas. O compositor, cantor atual, não pode se dar ao luxo de usar sua genialidade sem objetivo. É preciso ir de encontro do que seu público quer ouvir. Isso mesmo, seu público.
Hoje, é possível mapear o perfil, hábitos e atitudes do consumidor de Ivete Sangalo, Bruno & Marrone, U2 e Madona por exemplo.
Ser trilha de novela da Rede Globo, é outra ferramenta estrategicamente importante. Lançar DVD’s ao vivo, acústicos com antigos e consagrados sucessos é um forte aliado para levantar a imagem e trazer o artista de volta as paradas.
O resumo de tudo isso, é que até quando falamos de música, é necessário saber e estudar o comportamento do seu publico.
Adriana Leocádio é Consultora de Marketing e Especialista em comportamento do consumidor. Presta consultorias a empresas de diversas áreas e está disposta a dar entrevistas, participar de debates, mesa redonda, entre outros.
Contato: Adriana Leocádio
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