15/03/2007 - 11h09 - Consumidor sofre até em padaria e comida por quilo O número de estabelecimentos autuados subiu 57%. Padarias lideraram a lista dos estabelecimentos mais autuados. Eduardo Cucolo Do G1, em São Paulo Saiba mais » Consumidores ainda desconhecem direitos » Procon terá código de defesa do consumidor em Braille » 'Fiscais do Sarney' inauguraram defesa do consumidor no país De olho na bomba e na balança. Padarias, postos de gasolina e restaurantes de comida por quilo estão entre os locais onde os consumidores enfrentam mais problemas com irregularidades nas vendas de produtos. Segundo o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), o número de reclamações dos consumidores cresceu quase 10% no ano passado. O número de estabelecimentos autuados subiu 57%. Os postos de gasolina foram os líderes no ranking de irregularidades apontadas pelos consumidores paulistas (20% do total). Já as padarias lideraram a lista dos estabelecimentos mais autuados (16%), devido principalmente à mudança na forma de comercialização do pãozinho, que passou a ser vendido por quilo. Outro problema comum para os consumidores é a irregularidades nos populares restaurantes de comida por quilo. Por isso, o Ipem decidiu abrir a semana do consumidor com uma megaoperação de fiscalização e escolheu esses estabelecimentos como o primeiro alvo. “Há irregularidades por falta do cartaz indicando o peso do prato, que é um item obrigatório. Esse cartaz tem de ter o mesmo valor que está marcando a balança vazia. Se ele colocar o prato a balança tem de estar indicando zero”, diz o superintendente do Ipem, Antonio Lourenço Pancieri. Outro problema encontrado é a colocação de balança em locais onde o consumidor não poder ver o valor que está pagando. “Ocorreram também irregularidades de utilização pratos mais pesados”, diz.A operação também vai verificar as irregularidades no gás de botijão de 13kg. “Normalmente a gente verifica se está inscrito em alto relevo o peso do botijão. Há uma irregularidade considerável, porque há hoje uma comercialização muitas vezes operada por clandestinos e que utilizam práticas que colocam em risco a segurança do consumidor, com botijões amassados e enferrujados”, diz. A megaoperação também está fiscalizando lojas de roupas. “Verificamos todo o componente têxtil e também a etiquetagem, que é obrigatória, indicando a origem do produto. Com o grande incremento da importação de produtos nós temos tido uma elevação no número de irregularidades encontradas.” Participação do consumidor Segundo Pancieri, mesmo com toda a fiscalização, é importante que os consumidores denunciem as irregularidades encontradas, o que pode ser feito pelo serviço de ouvidoria da instituição (0800 0130522). “A reclamação do consumidor é fundamental para identificar irregularidades no comércio do paulista”, diz o superintendente. “Temos apostado na maior divulgação para manter o consumidor consciente sobre as informações necessárias para se fazer compras.” A consultora Adriana Leocádio também destaca a importância da participação do consumidor ao exigir o cumprimento dos seus direitos. “Essa coisa do consumidor estar mais informado já vem há muito tempo. A mudança da propaganda, a internet, a entrada do mercado internacional. Ele está tendo mais compreensão dos seus direitos”, afirmou. initZoom('mudaFonte'); |
quinta-feira, 15 de março de 2007
DIA DO CONSUMIDOR
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